Após um ano de isolamento no antigo IA Ipiranga, a nova sala do Piap já está funcionando a todo vapor. Depois do período de mudança, feita pelos próprios integrantes do grupo, veio o grande desafio de reorganizar toda a sala com novos armários, estantes e a recolocação de todo o instrumental. Trabalho árduo que resultou em uma sala de percussão de infra-estrutura superior a anterior e mais organizada. Os últimos ajustes têm sido feitos, afinal a sala tem que se adaptar a nós também (ar-condicionado quebrado, cheiro da cola das borrachas isolantes da sala, infiltração no teto).
Sala montada, organização feita e logo parte do intrumental já foi mandada para o auditório em virtude dos ensaios para os concertos de quinta-feira, 10/12/2009. Após os retoques finais, às 8:30 começava o concerto para o Conselho Universitário, mostrando o repertório para a turnê e agradecendo a todos que colaboraram para que o projeto desse certo. Em um discurso ao conselho entre as duas partes do concerto, John agradeceu o apoio ao curso de percussão, tanto pela sala nova quanto pelo investimento e a confiança depositada no Grupo PIAP para representar a UNESP na América do Norte. Todo o resultado musical mostrado só foi possível pelo esforço dos integrantes, que ensaiaram muito além da carga horária normal do Grupo, mantiveram o nível da parte acadêmica, conciliaram da melhor maneira possível com seus estudos individuais e contaram com a fundamental assistência dos três professores de percussão que, por atender cada aluno exclusivamente, puderam colaborar não só com o crescimento destes como musicos e seres humanos, mas também no lapidar do repertório da turnê. Tudo isso teve que acontecer em dois campi, Ipiranga e Barra Funda, o que diminuiu o tempo para estudo e aumentou o cansaço, já que o trajeto ida e volta envolvia boas horas no trânsito (agradecimentos especiais ao motorista da UNESP Eugenio) e em transportes públicos que, agora com a nova sala no mesmo campus das matérias teóricas, não atrapalha mais. Para aguentar um ritmo louco desses, cheio de interpéries, preparam um repertório de 1 hora e 10 minutos de cor e sem regência e manter o rítmo normal do PIAP (esse ano foram 14 concertos com direito a viagens e solistas internacionais), os alunos tem que entrar no curso preparados e em processo adiantado de aprendizagem musical e percussiva. John frisou isso ao conselho em seu discurso, ao alegar como o aumento de vagas dificulta o controle de qualidade do Grupo e como a prova de Habilidades Específicas é crucial para o bom funcionamento de todo o Instituto de Artes.
