Grupo PIAP - Grupo de Percussão do Instituto de Artes da UNESP
(São Paulo State University Percussion Ensemble)
Direção: John Boudler - organizador, produtor e motorista da van (mais de oito mil quilômetros).
Co-direção: Carlos Stasi e Eduardo Gianesella (obs.: os co-diretores não participaram desta viagem).
Saulo Giovani Silva Bortoloso e Sérgio Ricardo Silva Coutinho.
O Repertório Percussivo foi Exclusivamente Brasileiro.
Programa dos Concertos:
Rafael Alberto (1987) e Leonardo Gorosito (1984) Frevi (2009) *
Mario Ficarelli (1935) Tempestade Óssea (1997) *
Arthur Rinaldi (1980) Septeto (2008) *
Flo Menezes (1962) Pan-cada(s) (2009) *
Paulo Costa Lima (1954) Ziriguidum (2007)
Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993) Estudo (1953)
Fernando Iazzetta (1966) ... Zoom ... (2009) *
Carlos Stasi (1963) 33 Samra Zabobra (1987) *
Dimitri Cervo (1968) Toronubá [finale] (2000)
* - obra escrita, encomendada e/ou estreada pelo Grupo.
Os dezoito Concertos:
11/01 - 11h00 - Fábrica de Vic Firth em Newport, Maine.
12/01 - 19h30 - University of Maine - Orono - Minsky Recital Hall.
14/01 - 13h00 - Boston University - Massachusetts - College of Fine Arts Building - Room 167.
19/01 - 19h45 - Keene State College - Alumni Recital Hall-Redfern Arts Center - New Hampshire.
21/01 - 19h00 - Eastman School of Music - Rochester, New York - Room 120.
23/01 - 13h00 - University of Toronto - Ontario, Canadá - Walter Hall.
25/01 - 20h00 - State University of New York - Fredonia - Rosch Recital Hall.
26/01 - 20h00 - The University of Akron - Ohio - Guzzetta Recital Hall.
28/01 - 20h00 - University of Michigan - Ann Arbor - McIntosch Theatre.
29/01 - 19h30 - University of Kentucky - Lexington - Singletary Recital Hall.
31/01 - 15h00 - University of Illinois - Champaign/Urbana - Smith Memorial Hall.
01/02 - 20h00 - Northern Illinois University - Dekalb - Boutell Memorial Concert Hall.
02/02 - 11h00 - Northern Illinois University - Dekalb - Boutell Memorial Concert Hall.
04/02 - 20h00 - Indiana University - Bloomington - Jacobs School of Music - Auer Concert Hall. 06/02 - 19h30 - State University of New York - Buffalo State College - Rockwell Hall.
09/02 - 20h15 - Ithaca College - New York - Ford Hall.
11/02 - 20h00 - State University of New York - Stony Brook - Staller Center for the Arts.
12/02 - 15h00 - Manhattan School of Music - New York, New York - Studio 610.
Programa dos Masterclasses:
Trechos musicais do Programa dos Concertos e demonstração de variados ritmos brasileiros utilizando instrumentos típicos, canto e dança (Maracatu, Carimbó, Baião, Ijexá, Samba de Caboclo, Cabula, Frevo, Capoeira e Samba). Demonstração de técnicas no pandeiro brasileiro e ainda a apresentação da obra “Versos de um Vira Lata” (2008) escrita pelos próprios integrantes do Grupo: Adriano Letzel, Bruno Cabrera, Herivelto Brandino e Leonardo Bertolini Labrada (como Herivelto já se formou a Catarina o substituiu na execução da obra). Os responsáveis pela a pesquisa, produção e apresentação dos masterclasses foram sete dos onze músicos - Adriano, Bruno, Catarina, Helvio, Leo, Marcos e Saulo.
Os onze Masterclasses:
11/01 - 11h15 - Fábrica de Vic Firth em Newport, Maine.
12/01 - 16h00 - University of Maine - Orono - Minsky Recital Hall.
14/01 - 14h15 - Boston University - Massachusetts - College of Fine Arts Building - Room 167.
19/01 - 12h00 - Keene State College - Alumni Recital Hall-Redfern Arts Center - New Hampshire.
23/01 - 14h15 - University of Toronto - Ontario, Canadá - Walter Hall.
25/01 - 16h00 - State University of New York - Fredonia - Rosch Recital Hall.
28/01 - 14h30 - University of Michigan - Ann Arbor - McIntosch Theatre.
02/02 - 11h30 - Northern Illinois University - Dekalb - Boutell Memorial Concert Hall.
03/02 - 16h00 - Indiana University - Bloomington - Jacobs School of Music - Room 452.
09/02 - 16h00 - Ithaca College - New York - Rehearsal Room.
12/02 - 16h15 - Manhattan School of Music - New York, New York - Studio 610.
As apresentações foram no Canadá na província de Ontário (ON) e nos Estados Unidos em Illinois (IL), Indiana (IN), Kentucky (KY), Maine (ME), Massachusetts (MA), Michigan (MI), New Hampshire (NH), New York (NY) e Ohio (OH), e ainda passando geograficamente por Connecticut (CT), Pennsylvania (PA), New Jersey (NJ) e Vermont (VT) num total de 13 estados e uma província, em dois países.
Do mundo percussivo norte-americano, os integrantes do Grupo PIAP chegaram a conhecer, pessoalmente, os seguintes 49 profissionais (em ordem cronológica):
Assistimos o seguinte quatorze apresentações (e um campeonato!):
- Boston Symphony Orchestra sob a regência de Sir Colin Davis
- Chicago Symphony Orchestra sob a regência de Pierre Boulez
- New York Philharmonic sob a regência de Alan Gilbert
- Metropolitan Opera House (“Carmen” de Georges Bizet sob a regência de Alain Altinoglu)
- Concerto dedicado integralmente as obras de John Cage (incluindo “Lecture on the Weather”, etc.)
- Indiana University (Bloomington) Chamber Orchestra sob a regência de Uriel Segal
- Stony Brook University Contemporary Chamber Players sob a regência de Timothy Long
- Blue Man Group
- The Akron University Steel Drum Band (ensaio)
- University of Michigan World Music Ensemble (ensaio do Projeto Michael Spiro)
- Masterclass de Pandeiro de Neil Grover
- Masterclass de Percussão de Scotty Horey
- The Virtues (banda de rock)
- Duo de Tubas tocando choros
- Super Bowl XLIV (campeonato final de futebol americano via televisão).
Visitamos as seguintes oito fábricas específicas (e uma loja) da área de percussão:
- Vic Firth Enterprises em Dedham, MA
- Vic Firth Fábrica em Newport, ME
- Grover Percussion Products em Woburn, MA
- Zildjian Fábrica em Norwell, MA
- Calato Regal Tip Fábrica em Niagara Falls, NY
- Musser Fábrica em La Grange, IL
- Antiga Fábrica e Museu da Deagan (atual Century Mallet Instrument Service) em Chicago, IL
- Fall Creek Marimbas em Canandaigua, NY
- Buffalo Drum Outlet em Depew, NY.
Visitamos cinco museus e/ou outros lugares com guia:
- Museu da Percussive Arts Society - Rhythm! Discovery Center em Indianapolis, IN
- Symphony Hall em Boston, MA
- The Institute of Contemporary Art (ICA) em Boston, MA
- Antiga museu da Deagan em Chicago, IL
- Burchfield Penney Art Center em Buffalo, NY.
Paramos rapidamente nestes dois pontos turísticos naturais:
- Cataratas do Niágara em Niagara Falls, ON Canadá
- Cataratas do Taughannock em Ulysses, NY (congelada)
E de passagem conhecemos também as famosas paisagens urbanas das cidades de:
- Boston, Salem e Marblehead, MA;
-Chicago, IL;
- New York, NY (Manhattan).
Os integrantes do Grupo também aproveitaram para conhecer vários shoppings e lojas ao longo da viagem. As lojas referidas foram Best Buy, Goodwill e Walmart.
Os detalhes da viagem:
6ª 08/01 - A idéia original é que o afastamento começasse neste dia. Entretanto nossa saída foi somente no dia seguinte. De qualquer forma, houve o último ensaio geral no Brasil, a gravação para a TV Cultura (programa Jornal da Cultura), a desmontagem e o empacotamento dos instrumentos para a viagem. A reportagem sobre nossa viagem foi ao ar no programa noturno Jornal da Cultura pela TV Cultura.
Sª 09/01 - chegada bem cedo no Aeroporto Internacional Guarulhos para o vôo diurno São Paulo - Nova York. Localização da van no aeroporto JFK e segue viagem noturna para Auburn, MA. Foi um dos dias mais frios da viagem (-12 graus Celsius).
Dº 10/01 - viagem cedo para Dedham, MA, para encontro que durou três horas com Vic Firth (dono da maior indústria de baquetas do mundo, timpanista da Boston Symphony Orchestra por quase 50 anos, professor de John Boudler no New England Conservatory of Music e também no Tanglewood Music Festival) e Neil Larrivee (diretor educacional do Vic Firth Entreprises) com direito a sessão de perguntas e respostas, visita das instalações desse “headquarters” da firma, recebimento de presentes (estojo de baquetas, camiseta e boné para cada um, material didático, etc.) e a compra de baquetas; viagem para Freeport, ME conhecer a loja “outlet” L.L. Bean; viagem noturna para Banghor, ME.
2ª 11/01 - viagem cedo para Newport, ME, apresentar um mini-Concerto e Masterclass matutino na fábrica de baquetas Vic Firth para seus empregados - em seguida nosso anfitrião Neil Larrivee (diretor educacional do Vic Firth Enterprises) demonstrou cada etapa da confecção dos vários modelos de baquetas de Vic Firth desde a chegada da madeira até o transporte final para o “headquarters” em Dedham, MA. Uma visita de várias horas com direito a muitas perguntas e respostas de vários especialistas da fábrica. Muitas fotos, pizza para almoço e depois a volta para Banghor, ME.
3ª 12/01 - viagem à tarde para The University of Maine em Orono, ME. Assistimos um Masterclass vespertino sobre percussão de Scotty Horey; apresentamos o nosso Masterclass e em seguida ensaio e preparativos para o Concerto noturno. Nossos anfitriões foram Stuart Mars (fundador do curso de percussão desta universidade de Maine e seu atual pró-reitor de graduação) e Thomas Wubbenhorst (atual coordenador do curso de percussão); viagem noturna para Banghor, ME.
4ª 13/01 - viagem para Boston visitando as cidades turísticas de Salem e Marblehead, MA (a primeira é conhecida pela massiva queima de bruxas no passado e a segunda por ser uma lindíssima cidade costeira antiga); à noite assistimos ao excelente e contagiante show cômico do Blue Man Group na Charles Playhouse.
5ª 14/01 - ensaio e preparativos para nosso Masterclass e Concerto vespertino na Boston University. Nosso anfitrião foi Samuel Solomon (professor de percussão). Em seguida confraternização com os alunos de percussão.
6ª 15/01 - viagem cedo para Woburn, MA, para a visita matutina da fábrica Grover Percussion Products, com direito a conhecer todas as instalações, processos de fabricação de baquetas, caixas, esteiras para caixa, triângulos, pandeiros, etc., muitas perguntas e respostas. Houve um excelente mini Masterclass do dono Neil Grover para o Grupo PIAP, um par de baquetas para cada um como presente e a compra de alguns instrumentos; em seguida viagem para Norwell, MA, para a visita vespertina da fábrica de pratos Zildjian com direito a conhecer a história desta família (desde 1623) e sua missão de fabricar pratos. Conhecemos todas as etapas da confecção e vimos os profissionais (verdadeiros luthiers) trabalhando, pudemos experimentar centenas de pratos em duas salas separadas - uma para pratos à dois e outra para pratos suspensos (com baterias). Fomos presenteados com bonés e camisetas da empresa e ainda houve compra de alguns instrumentos; em seguida viagem noturna para Boston, MA, para comer pizza e conhecer rapidamente o New England Conservatory of Music onde John estudou 38 anos atrás. Lá nosso anfitrião foi Frank Epstein (percussionista da Boston Symphony Orchestra desde 1968, professor de percussão e chefe do departamento de metais e percussão do New England Conservatory); Pudemos encomendar algumas das suas famosas castanholas sinfônicas. Após voltar para o hotel, alguns integrantes do Grupo se aventuraram para conhecer um bar/pub (o Pour House) no centro da cidade que foi indicado pelo nosso anfitrião da Zildjian, Keith Aleo - o diretor das atividades orquestrais e educacionais da empresa.
Observação importante: durante esta viagem, John Boudler foi indicado e convidado como “artista oficial” das empresas do Vic Firth, Grover e Zildjian - certeza uma imensa honra!
Sª 16/01 - visita vespertina ao museu The Institute of Contemporary Art (ICA) em Boston, MA - unânime reação positiva do Grupo perante as excelentes e marcantes exposições montadas. Em seguida, Jason Lyon, diretor associado de vendas para grupos do teatro Symphony Hall (casa da Boston Symphony Orchestra), promoveu uma visita guiada somente para o Grupo por aproximadamente uma hora mostrando todas as suas instalações e espaços “transformáveis”. Em seguida fomos assistir à palestra antes do concerto ministrada por Hugh Macdonald da Washington University de St. Louis e ao próprio concerto maravilhoso da orquestra sob a regência de Sir Colin Davis. Também conhecemos pessoalmente o mais novo percussionista/ timpanista da orquestra Daniel Bauch.
Dº 17/01 - viagem vespertina via Cambridge, MA (passando pelo MIT e a Harvard University) para Keene, NH; mesmo sendo domingo à noite, fomos recebidos por Joseph Darby, chefe do departamento de música da Keene State College (durante os três dias em Keene, todas as refeições, exceto o café da manhã, foram feitas na faculdade - no “Dining Commons”).
2ª 18/01 - feriado nos EUA - Martin Luther King Day; visita a shopping para compras nas lojas prediletas do Grupo - Best Buy, Goodwill e Wal-Mart.
3ª 19/01 - preparativos matutinos para o Masterclass vespertino; mais ensaios e preparativos para o Concerto noturno. Nosso anfitrião foi Christopher Swist (compositor e professor de percussão). Uma pessoa muito especial veio de Vermont para assistir o concerto - Donald Knaack, conhecido atualmente como o “junkman” (homen/músico de sucata - compositor e percussionista, foi um dos professores de John Boudler na State University of New York em Buffalo).
4ª 20/01 - viagem cedo e bastante longa para Rochester, NY, houve muita neve no início da viagem.
5ª 21/01 - almoço num restaurante tipicamente grego - o Blue Horizon. Visita rápida a Eastman School of Music conduzida por John Beck (professor emérito de percussão desta famosíssima escola de música) incluindo a magnífica sala de concertos orquestrais Eastman Theater e também a Kilbourn Hall (onde o Grupo PIAP iniciou sua turnê americana em 1987). Montagem e Concerto noturno. Nosso anfitrião foi Michael Burritt, atual professor de percussão da Eastman School, compositor, pedagogo e solista (ex-aluno de John Beck); neste concerto ficamos muito honrados com a presença de William Cahn (compositor e integrante do mais famoso grupo de percussão do mundo - Nexus) e sua esposa Ruth Cahn (percussionista na Rochester Symphony Orchestra e importante pedagoga percussiva). Após a apresentação fomos com todos os alunos de percussão e os professores para uma grande confraternização (ainda ganhamos duas garrafas de vinho do próprio John Beck, que agora os fabrica como hobby na sua aposentadoria).
6ª 22/01 - viagem cedo para Niagara Falls, NY, visitar a fábrica de baquetas Calato (Regal Tip). Muitas perguntas foram feitas e respostas dadas por nosso anfitrião Jay Medynski (responsável pelas relações artísticas) que nos explicou sobre toda a história desta firma, demonstrou todas as áreas de confecções das baquetas e ainda presenteou o Grupo com camisetas e catálogos. Viagem para Buffalo, NY, para armazenar várias malas na Buffalo State College para apanhá-las na nossa volta a Buffalo em fevereiro; viagem vespertina para Depew, NY, visitar a loja de percussão Buffalo Drum Outlet - o dono da loja Paul Musilli foi muito atencioso, foram feitas várias compras de equipamentos e métodos e ainda encomendas pelo Grupo tendo em vista nossa volta para a loja em fevereiro. Viagem para Cheektowaga, NY, para as acomodações no hotel. Em seguida viagem para Buffalo, NY, visitar o museu Burchfield Penney Art Center e assistir um concerto do Festival John Cage cujas instalações e programação de 23 dias foram idealizadas por Jan Williams, atualmente aposentado mas que foi professor de John Boudler na State University of New York em Buffalo. O concerto contava com músicas do próprio John Cage e algumas outras compostas em sua homenagem, inclusive sua obra “Lecture on the Weather” para 12 oradores. O Grupo foi convidado para a vernissage/concerto inicial do evento. No final da noite fomos para o Anchor Bar - casa original das famosas Asinhas de Galinha de Buffalo, com direito a música jazzística ao vivo em frente à nossa mesa repleta de 100 asinhas com vários graus de pimenta. Não sobrou nada!
Sª 23/01 - viagem muito cedo para cruzar a fronteira e conhecer Niagara Falls, ON, Canadá e seu famoso ponto turístico - as Cataratas do Niágara. Viagem para Toronto, ON, para preparar nosso Concerto e Masterclass vespertino na University of Toronto. Nosso anfitrião, Mark Duggan, havia assistido nosso concerto em 06/11/2009 durante o 5º Encontro Latino Americano de Percussão da Universidade Federal em Uberlândia, MG, e fez questão de levar o Grupo para Toronto. Na platéia estava mais um percussionista/integrante do Grupo Nexus e atual pró-reitor de pós-graduação da University of Toronto, Russell Hartenberger. Viagem em seguida para Hamburg, NY, para participar da festa de aniversário (com pizza!) da esposa do primo de John no Couzins Bar - detalhe: o primo de John tocava numa banda de rock ‘n roll (The Virtues) na década de setenta. Nesta festa a banda tocou ao vivo e convidou o John para tocar a bateria na música dos Beatles “Twist and Shout” (antológico).
Dº 24/01 - viagem vespertina para Dunkirk, NY, para as acomodações no hotel. Às 13h24, o Grupo participou do Global Belly Laugh Day: no horário marcado é tradição celebrar o ato de rir gargalhando. Festa surpresa noturna na sala dos professores da State University of New York em Fredonia para a nossa musicista aniversariante Patrícia de Paula Vieira. Nossa anfitriã Kay Stonefelt (professora de percussão desta conceituada faculdade) fez questão de preparar até arroz e feijão e também um bolo. Durante a festa, um duo de tubas (liderado pelo professor Raymond Stewart) tocou chorinhos com acompanhamento de Leonardo Bertolini Labrada ao piano e Helvio Monteiro Mendes no pandeiro. Foi uma noite muito especial de confraternização com todos os alunos e professores de percussão proporcionada pela nossa anfitriã (John Bacon Jr., outro professor de percussão desta faculdade, durante a festa se aventurou com o pandeiro brasileiro).
2ª 25/01 - preparações e ensaios para o nosso Masterclass vespertino e Concerto noturno. O público cantou “parabéns” pelo aniversário neste dia de Patrícia de Paula Vieira. Mais uma pequena confraternização com os alunos e professores, sempre com muita animação e com muitas perguntas e respostas.
3ª 26/01 - viagem cedo para Akron, OH, assistir o ensaio vespertino do Steel Drum Band (orquestra de tambores de aço) sob a direção de Matt Dudack da The University of Akron. Em seguida, preparativos e ensaio para nosso Concerto noturno. Nosso anfitrião foi Larry Snider, professor de percussão, é o mesmo docente que recebeu o Grupo PIAP em 1987 (e ainda tocamos no mesmo teatro!). Logo em seguida, confraternização com os alunos de graduação e pós em percussão - conhecemos o tradicional Queijo Quente do Texas.
4ª 27/01 - viagem muito cedo para Dexter, MI, visitar a fábrica de instrumentos Equilibrium de Michael Udow (professor de percussão da University of Michigan em Ann Arbor, compositor, autor e solista) dentro da companhia Klapperich Welding. Ele guiou o Grupo em todas as suas instalações, respondeu dezenas de perguntas, falou da sua história (que é paralela a história de percussão nos EUA), vendeu CDs, métodos, baquetas, vários instrumentos e ainda avisou sobre um concerto muito especial daquela noite: a Chicago Symphony Orchestra iria se apresentar em Ann Arbor e havia ingressos à venda reservados para o Grupo. Tivemos a viagem para Ann Arbor, MI, nos acomodamos no hotel e fomos assistir o ensaio vespertino dos alunos do World Music Ensemble. Houve, em seguida, a compra dos ingressos para o concerto noturno e então vimos a Chicago Symphony Orchestra sob a regência de Pierre Boulez (mesma orquestra e maestro que o Grupo PIAP assistiu em 1987 em Chicago, durante sua primeira turnê internacional, há 23 anos). Ambas as vezes foi simplesmente fantástico!
5ª 28/01 - preparativos e ensaios para nosso Masterclass vespertino. Os alunos da faculdade nos apresentaram uma música do Michael Spiro Project e no final houve uma grande roda de maracatu com o PIAP e estes alunos do World Music Ensemble. Em seguida fizemos o Concerto noturno. O anfitrião Joseph Gramley (também professor de percussão da University of Michigan at Ann Arbor e importante solista) levou o Grupo e todos os alunos e professores de percussão para uma deliciosa confraternização com direito a pizza e muitas perguntas e respostas, principalmente com o Michael Udow (presente no Masterclass e também no Concerto).
6ª 29/01 - viagem cedo e muito longa para Lexington, KY. Michael Udow ainda foi cedo se despedir do Grupo no hotel em Ann Arbor e entregar as últimas encomendas dos integrantes (cantamos o refrão da sua obra “African Welcome Piece” e todos se emocionaram). Houve preparativos e ensaio para o Concerto noturno. Nosso anfitrião James Campbell (professor de percussão da University of Kentucky em Lexington, autor e compositor) organizou uma confraternização com todos os alunos e professores no hotel onde estávamos hospedados. Novamente pizza e muitas perguntas e respostas. Recebemos ainda uma famosa autêntica garrafa de Kentucky Bourbon uísque.
Sª 30/01 - viagem também muito longa para Urbana, IL (lua cheia). Visita noturna ao shopping para compra de diversas comidas e outros itens.
Dº 31/01 - preparativos e ensaios para nosso Concerto vespertino na University of Illinois em Champaign/
Urbana. Nosso anfitrião foi William Moersch (professor de percussão, marimbista e solista).
2ª 01/02 - viagem bem cedo para La Grange, IL, visitar a fábrica de instrumentos de teclados Musser (marimbas, vibrafones, campanas, etc.). Primeira grande surpresa emocionante: a bandeira do Brasil estava hasteada junto com a americana na porta da fábrica. Harry Isom (chefe da fábrica) pessoalmente conduziu o Grupo durante mais de duas horas em todas as instalações contando a importante história desta fábrica e respondendo dezenas de perguntas (sobre a madeira, o “kelon”, os tubos de ressonância, a afinação das teclas e dos tubos da campana, etc.). Depois, viagem vespertina para Dekalb, IL, acomodar no hotel. Em seguida, preparativos e ensaio para nosso Concerto noturno na Northern Illinois University. Após o concerto houve uma confraternização de todos os alunos e professores na própria faculdade (anfitrião Greg Beyer - professor de percussão, especialista em berimbau e música brasileira) teve pizza, muitas perguntas e respostas e os alunos da faculdade tocaram um arranjo de Escola de Samba. Rich Holly, fundador do curso de percussão e atual pró-reitor da Northern Illinois University, também estava presente no concerto.
Observação importante: Segunda surpresa do dia! Ficamos sabendo (bem em cima da hora) que este concerto iria ser transmitido ao vivo pela internet. Emocionante! A última vez que o Grupo teve um concerto transmitido ao vivo pela internet foi no ano de 2000 no México.
3ª 02/02 - preparativos para nosso mini Concerto e Masterclass matutino com platéia lotada na Northern Illinois University durante a série “Convocação de todas as Escolas” (atividade de graduação onde os alunos são convocados a assistir certo número de atividades de música ao vivo durante seu curso). Convidamos o professor Greg Beyer para participar do nosso masterclass tocando berimbau durante a demonstração da capoeira e ganzá na de samba. Após algumas perguntas do público, os alunos de percussão da Northern Illinois University juntaram-se ao Grupo para uma roda de maracatu. Em seguida, viagem para Chicago, IL, visitar a antiga fábrica e museu de percussão/teclados Deagan, atual oficina Century Mallet Instrument Service. Nosso anfitrião foi Gilberto Serna, afinador de teclados há 40 anos. Ele mostrou as instalações e falou muito sobre a história da firma (uma verdadeira aula histórica paralela à história de percussão nos EUA do século passado). Após rápido “tour” motorizado na cidade de Chicago viajamos de volta para Dekalb encontrar mais uma vez o professor Greg Beyer e seus alunos de percussão numa confraternização final num restaurante em frete ao nosso hotel. Houve depoimentos fortíssimos sobre nosso trabalho (inesquecível).
4ª 03/02 - viagem bem cedo e muito longa para Bloomington, IN, para acomodação no hotel. Em seguida preparamos nosso Masterclass vespertino na Indiana University em Bloomington. Assistimos a Orquestra de Câmara com alunos do curso de música da University em Bloomington em seu concerto noturno na faculdade sob a regência de Uriel Segal.
5ª 04/02 - viagem cedo para Indianapolis, IN, visitar a lindíssima Percussive Arts Society Museum (museu da sociedade internacional de percussionistas) dentro do novo Rhythm! Discovery Center History (museu de ritmo - centro histórico e de descobrimento). Nossa anfitriã foi Patrice Bey (chefe de programas e eventos) que conduziu o Grupo em todas as dependências do museu (inclusive áreas restritas) durante quase três horas. Fomos surpreendidos com a visita de Michael Kenyon - diretor executivo da Percussive Arts Society (o “headquarters” da sociedade também está no mesmo endereço do museu) - que gentilmente aceitou colocar os três CDs do Grupo PIAP na loja do museu - uma grande honra (comprou adiantado 15 exemplares). Foi uma das visitas mais importantes da turnê: pelas exposições, explicações, “hands on experience” (possibilidade de tocar alguns os instrumentos expostos no museu), valor histórico e ambiente tão descontraído e didático. Nós sentimos muito acolhidos. Em seguida, viagem de volta para Bloomington, IN, para preparar o Concerto noturno na Indiana University. Entre os preparativos e o concerto, nosso anfitrião John Tofoya (professor de percussão, autor, timpanista e pedagogo) e Steve Houghton (também professor de percussão, baterista jazzístico famoso e atual Presidente da Percussive Arts Society) convidou o Grupo e somente alguns dos alunos de percussão (pois atualmente há 55 neste curso!) para uma confraternização com pizza e muitas perguntas e respostas.
Observação interessante: é a única faculdade que tem um técnico percussivo contratado em tempo integral para cuidar e solucionar problemas específicos dos instrumentos - Stacey Duggan. Também havia a possibilidade inicial de dividir o nosso concerto com o Grupo de Percussão Brasileira da Indiana University sob a direção de Michael Spiro, mas a proposta não se concretizou.
6ª 05/02 - viagem bem cedo e muito longa para Oberlin, OH, visitar o Oberlin Conservatory e almoçar (pizza) com seu famoso professor de percussão Michael Rosen (alguns integrantes do Grupo já haviam estudado com ele nos Festivais de Música de Santa Catarina). Foi divertido e bastante informativo, pois ele é uma figura muito importante da área e leciona nesta faculdade há 38 anos. Seguimos viagem vespertina longa para Cheektowaga, NY, nos acomodamos no hotel. Em seguida jantar em Buffalo, NY, com o Jan Williams (ex-professor e grande mentor musical de John Boudler) e sua esposa Diane (musicista também). Tivemos duas horas de conversas, histórias (algumas hilárias), muitas e muitas perguntas para esta figura importantíssima na história de percussão nos EUA.
Sª 06/02 - no final da manhã apanhamos as várias malas deixadas no Buffalo State College e a tarde pegamos as últimas encomendas na Buffalo Drum Outlet em Depew, NY. Em seguida, preparativos e ensaio para nosso Concerto noturno na Buffalo State College. Nosso anfitrião muito simpático foi Brad Fuster (atual professor de percussão e chefe do departamento de música). Esta noite foi bastante emocionante para John Boudler por ter amigos, professores, colegas e família presentes (é a cidade onde nasceu). Depois, mais uma confraternização especial com direito a pizza, muitas perguntas e respostas e bastante gargalhadas (nesta noite também compartilhamos as duas garrafas de vinho da marca John Beck recebidas dia 21/01).
Dº 07/02 - mais de seis horas arrumando as malas todas para a última semana (acomodar as compras, as roupas e os instrumentos para ainda caber na van). Ao final da tarde assistimos o divertido Super Bowl XLIV, o mais importante jogo americano de “football” dos EUA, com direito a gritos das torcidas, batatinhas, mais “junk food” e até mesmo acabar com o grande presente que ganhamos do professor James Campbell: a famosa autêntica garrafa de Kentucky Bourbon uísque. Tivemos ainda algumas falas importantes com as bexigas com hélio – hilariante. Nosso ex-aluno Rafael Alberto, um dos compositores do repertório dos nossos concertos fez aniversário em Stony Brook, NY onde faz seu mestrado. Obviamente foi lembrado com ligações telefônicas, skype e e-mails.
2ª 08/02 - viagem cedo para Canandaigua, NY, visitar a oficina Fall Creek Marimbas e seu dono Bill Youhass, percussionista, afinador de teclas, restaurador e construtor de instrumentos de percussão/teclados. Durante quase três horas demonstrou a confecção de teclas de marimbas, contou muitas histórias percussivas, respondeu dezenas de perguntas e até nos presenteou com um abafador novo para nosso vibrafone na UNESP. Almoçamos juntos e depois seguimos viagem para Ithaca, NY. No caminho, encontramos uma linda e enorme queda d’ água congelada, Taughannock Falls em Ulysses, NY (lembramos com afeto toda valiosa ajuda do amigo e grande profissional: Ulysses Cruz).
3ª 09/02 - após almoço, fomos preparar nosso Masterclass vespertino e Concerto noturno na Ithaca College. O anfitrião Gordon Stout (professor de percussão, compositor, solista internacional de marimba) recebeu o Grupo e se entusiasmou com o Masterclass. Ofereceu jantar junto com os alunos de Ithaca na própria faculdade e ainda tocou alguns “choros” na marimba após o concerto (com acompanhamento do Grupo). Nesta madrugada a neve caiu com vigor - houve até um boneco de neve (o Piapito!) feito por Marcos e Saulo esperando o Grupo sair do hotel.
4ª 10/02 - a pior viagem rodoviária dos 37 dias foi à ida para Stony Brook, NY. O que seria uma viagem de menos de cinco horas levou mais de dez e a neve não parou de cair. Até a faculdade foi oficialmente fechada neste dia. Essa aventura terminou em um grande jantar com nosso anfitrião e ex-aluno Eduardo Leandro (professor de percussão da Stony Brook University) e ainda dois ex-PIAPs (Piero Guimarães e Rafael Alberto) que estão no programa de pós-graduação na própria faculdade.
Observação: a maior sorte da turnê foi mesmo o clima. Nesta época do ano, qualquer dia e em qualquer uma das cidades do itinerário, os nossos compromissos poderiam ser cancelados por causa do tempo. Mesmo assim, durante esta turnê, TODOS os nossos compromissos foram honrados e com segurança como planejado. Somente este dia foi o mais nervoso e lento, mas realizado com toda cautela. Eles chegaram a ver uma mini nevasca de verdade!
5ª 11/02 - preparativos e ensaio vespertino para nosso Concerto noturno na Stony Brook University. Foi o único concerto que invertemos a ordem do programa para acomodar a peça “Double Concerto for Prepared Piano e Percussion” de Unsuk Chin, compositora Coreana tendo como solistas Lisa Moore e Eduardo Leandro, sob a regência de Timothy Long. Em seguida houve uma festa muito emocionante (com pizza, claro) na residência de Eduardo Leandro. Foi muito especial.
6ª 12/02 - viagem cedo para New York, NY, para preparar nosso Concerto e Masterclass vespertino na Manhattan School of Music. Nosso anfitrião foi Erik Charlston (professor de percussão e free-lancer). O ilustre Chris Lamb (chefe do naipe de percussão da New York Philharmonic) foi uma surpresa absoluta com sua presença no público. Houve um simbólico e emocionante “término do curso” para os quatro músicos terminando suas atividades com o Grupo PIAP neste concerto (Charles, Marcos, Patrícia e Ronan). Após acomodação no hotel, assistimos um concerto noturno maravilhoso da New York Philharmonic Orchestra sob a regência do seu mais novo diretor artístico Alan Gilbert no Avery Fisher Hall - Lincoln Center.
Sª 13/02 - dia livre em Manhattan para realizar seus desejos turísticos e/ou culturais. À noite assistimos a nova produção da ópera “Carmen” de Georges Bizet no The Met (Metropolitan Opera House) também no Lincoln Center - um fechamento de ouro para uma turnê inolvidável.
Dº 14/02 - últimos preparativos matutinos no hotel. Últimos momentos em Manhattan (fotos da Estátua da Liberdade com vista da Battery Park, almoço no Carnegie Deli). Check-in vespertino no aeroporto JFK com o pequeno infortúnio de pagar excesso de bagagem. Desfazer da van. Confirmar controle dos passaportes e dizer “tchau” aos alunos para sua viagem noturna para São Paulo. FIM dos 37 dias...
2ª 15/02 - Grupo PIAP chega sem problemas (nem na alfândega) e guarda os instrumentos na Barra Funda (em pleno Carnaval). Teriam apenas onze dias de folga antes de recomeçar as atividades do Grupo no sábado dia 27/02.
Neste mesmo dia Boudler começa suas férias de 15 dias até 01 de março. A sua família (Laura, e os gêmeos Beatriz e Samuel de quase quatro aninhos) chegam em Nova York para férias curtas de 10 dias nos EUA. Todos chegam de volta em São Paulo na sexta-feira dia 26/02.
Observações:
1) Não houve intervalos nas apresentações. Eliminamos e substituímos por uma fala de três minutos sobre a UNESP, a origem do projeto, a Fábrica Contemporânea de instrumentos brasileiros e ainda sobre a venda dos três CDs do Grupo e os métodos de Luiz Cioce Sampaio (ex-PIAP).
2) O comportamento de todos os integrantes durante toda a viagem foi absolutamente exemplar.
3) Tenho muito orgulho das conquistas do Grupo PIAP ao longo destes 32 anos, mas este projeto foi algo muito mais do que o esperado e do que o planejado. Ainda vai demorar a compreender sua magnitude.
4) Agradeço a TODOS os que direta ou indiretamente ajudaram a realizar este projeto/sonho.
5) Agradeço o voto de louvor da Congregação do IA/UNESP concedido ao Grupo PIAP pela excelente repercussão da Turnê Norte-Americana, na sua segunda Reunião Ordinária do dia 24 de fevereiro de 2010.
Desabafo:
Foi uma verdadeira agenda olímpica, “uma pauleira” que somente seu diretor John Boudler não resistiu, pois continua com sua saúde debilitada ainda no fim de abril de 2010 e está sob medicamentos e vários cuidados. Além das óbvias razões de estresse, cansaço, responsabilidades, saudades da família, etc., a maior razão da fragilização da sua saúde foi durante o mês de dezembro de 2009. Os últimos e mais importantes repasses financeiros da Reitoria quase não aconteceram e, por causa destes atrasos, quase não houve tempo para garantir as passagens, os hotéis e nem a van, ou seja, quase TUDO não deu certo... Este TUDO estava organizado e entregue na Reitoria no final de julho de 2009, mas, por exemplo, as passagens foram compradas somente em meados de dezembro (e nem tinha lugar mais no voo noturno originalmente programado para o dia 08 de janeiro). A confirmação do seguro da van saiu literalmente um único dia antes do nosso embarque! O custo desse nervosismo todo foi fulminante, principalmente após um ano reparando todos os inúmeros detalhes (como este relatório demonstra)... Não mereci a agonia imposta pelos invejosos funcionários do segundo escalão da Reitoria.
Obviamente continuo imensamente agradecido pelos Reitores Marcos Macari e Herman Voorwald por confiar este projeto quase insano à minha pessoa e ainda financiar todo seu custo. Tenho certeza que ficará na memória dos seus participantes para sempre. Agradeço também todo o time mais perto do Reitor; eles salvaram o projeto vários vezes. Agradeço ainda o Banco Santander pela visão de investir em nossa Universidade. O custo total deste projeto foi de R$ 192.000,00.
Mais um fator decisivo para o sucesso da turnê foi à compra (particular) de um GPS (sistema global de posicionamento) para a locomoção nos EUA e de um celular (também dos EUA) com um sistema mais em conta para ligar para o Brasil. Esta conectividade foi fundamental para ajudar a atenuar a saudade dos alunos e as preocupações dos familiares aqui no Brasil.
A mídia foi bastante interessada na divulgação do projeto:
- no Jornal da Cultura da TV Cultura
- no site da UNESP por várias vezes durante o ano de 2009 e 2010
- no Jornal da UNESP
- nas duas entrevistas pela Rádio UNESP
- nos sites de quase todas as faculdades onde houve apresentações no exterior
- no site “Universia”
- em nosso blog alimentado pelos músicos Bruno, Catarina e Leonardo - ver: http://grupopiap.blogspot.com
- em alguns jornais nos EUA
- na nova Revista PETulante do IA/UNESP
- na nova Revista Ciências da UNESP
- na Revista Brasileiros (número 29)
- na Revista CONCERTO.
Algumas mensagens recebidas sobre as apresentações (traduções livres, portanto fieis):
Joseph Darby, Ph.D. / Chefe de Departamento escreve:
John - Em nome do Departamento de Música da Keene State College, escrevo para expressar nosso contentamento pelo masterclass de ontem à tarde e pelo fabuloso concerto. Foi um prazer encontrar você e seu grupo, e especialmente ouvi-los tocar. Nosso departamento é grato pelas apresentações - vocês inspiraram a todos. Tudo de bom e boa viagem no resto da turnê pelos Estados Unidos.
Christopher Swist (professor de Percussão da Keene State College) escreve:
John - Parabéns a você e seus alunos! Foi facilmente o melhor concerto de grupo de percussão que eu já vi - a performance, técnica, memorização dessas belas novas composições (todas as quais deveriam rapidamente se tornar um repertório obrigatório). São momentos como esses que nos faz perceber porque fazemos o que fazemos. Obrigado meu amigo!
Jim Chesebrough D.M.A. Professor e Maestro da Banda escreve:
Olá para vocês do Grupo de Percussão da Universidade Estadual Paulista e seu diretor John Boudler. Eu estive no masterclass e no concerto aqui em Keene State College na terça-feira dia 19 de janeiro e senti que deveria escrever e agradecê-los por dividir seus maravilhosos talentos conosco. O repertório foi empolgante e a técnica de vocês impressionante, e como professor de regência e maestro da banda vi uma bela condução da peça ...Zoom... (pelo Ronan Gil). No entanto, para mim, a mais impressionante e proveitosa parte do concerto foi o entusiasmo e a alegria que vocês trouxeram para as performances. Quando combinado com as habilidades acima, tornou-se um verdadeiro concerto profissional. Muito obrigado. Eu escrevi para meus amigos nas Universidades de Akron e de Kentucky e disse que eles não devem perder os concertos. Espero ouvi-los de novo um dia. Tudo de bom.
Bill Cahn / NEXUS, escreve:
John - Parabéns a você e ao Grupo de Percussão da Universidade Estadual Paulista de São Paulo na maravilhosa perfomance do grupo na Eastman School of Music em 21 de Janeiro de 2010. A execução foi de primeira classe - belos sons, belo grupo, bela presença de palco - e quase além do acreditável que o programa de nove peças de compositores brasileiros estava inteiramente memorizado. Todos os membros do grupo estavam completamente comprometidos com a música. Eu fui especialmente tocado pela originalidade dos compositores brasileiros. Eles criaram em sua composição uma concepção inegavelmente brasileira de som e estrutura, sem mencionar o característico "feeling" dos ritmos brasileiros, que foram soberbamente realizados pelo grupo. Eu desejo tudo de bom no resto da sua Turnê Norte-Americana. Que maneira fantástica de trazer à tona a cultura brasileira tocando as mentes e corações do público através da sua música! Desejo sempre o melhor.
Michael Burritt - Professor de Percussão - Eastman School of Music escreve:
Oi John, Por favor, expresse aos seus estudantes meu sincero agradecimento pela fantástica perfomance na Eastman na última noite. Meus alunos ficaram hipnotizados com o entusiasmo e a musicalidade deles. Foi maravilhoso ouvir tantos trabalhos novos. A experiência para todos que foram foi elétrica! Foi especialmente bom ver os alunos terem tempo depois para confraternizar e jantar juntos. Meu profundo respeito John e gratidão por parar em Rochester e nos trazer uma noite tão especial. Eu desejo o melhor sucesso no resto da turnê e espero que cruzemos caminhos de novo em breve. Sinceramente.
Michael Udow – University of Michigan escreve:
Queridos John e membros do Grupo de Percussão do Instituto de Artes da UNESP – Eu apreciei tanto a qualidade da música, a qualidade da organização do programa, a qualidade dos executantes – tanto em termos da musicalidade deles, quanto pelas suas joviais personalidades individuais que contribuíram para o grupo como um todo, tornando mais verdadeira a antiga frase: ‘o todo é maior do que as somas das partes’. Tocaram belamente no palco, de maneira convincente e freqüentemente mágica. Bravo a você e aos percussionistas.
O masterclass foi igualmente enriquecedor e instrutivo, no melhor sentido das situações do que pode ocorrer em um diálogo cultural. Não somente todos os membros do grupo se movem lindamente enquanto tocam, mas eu espero que você possa dizer a todos que tanto no masterclass como no concerto vocês nos tocaram (a nós, o público) de maneira significativa, articulando o valor das artes na sociedade de forma que a alma dos nossos seres foi elevada a um ponto que se pode verdadeiramente sentir que existe uma ‘real razão de ser/existir’.
Eu seria omisso de não oferecer meu pessoal e sincero agradecimento ao reitor da sua universidade, por ter a visão e a imaginação de permitir aos americanos saberem sobre o que é obviamente uma jóia dentro de sua universidade, São Paulo e Brasil. Desejo-lhes tudo de bom pelo resto da extensa turnê de concertos nos EUA e eu mando junto saudações calorosas a você e a todos do grupo a tempo de vocês retornarem para o CARNAVAL !!! Felicitações a cada um de vocês!
Erik Charlston - Manhattan School of Music escreve:
Olá John, Obrigado novamente por uma performance e masterclass tão legais. Todo mundo amou! Eu espero que você possa relaxar um pouco agora. Tudo de bom.
Bill Youhass - Fall Creek Marimbas escreve:
Oi John. Eu realmente, adorei de ficar com vocês e seus "meninos" segunda-feira, que grupo incrível, como Udow me falou! Eles parecem tão vivos, vibrantes, curiosos e confortáveis com eles mesmos como seres humanos. Que bom ver isso... Eu estou certo de que você é uma grande influência neles... Eu me senti honrado que vocês vieram me visitar e espero que você os agradeça por mim e expresse minha profunda estima. Lembranças carinhosas.
Jan Williams (ex-professor do John Boudler) escreve:
Caro John, Eu não consigo dizer o quanto eu apreciei o concerto do PIAP no Buffalo State College. Foi uma noite impressionante. O programa nos introduziu não somente à música que não tínhamos ouvido antes, mas também nos deu a oportunidade de ouvir uma das mais impressionantes execuções de percussão que alguém poderia imaginar. O grupo tocou esse repertório muito exigente com poder e ímpeto. As pessoas ainda estão comentando sobre o concerto!
Por favor, dê meus parabéns e felicitações ao grupo. Foi realmente um prazer encontrá-los e ouvir a sua execução de técnica incrível e musicalidade esplêndida. Tudo de bom.
Greg Beyer deu autorização para que gravássemos seu depoimento a respeito do nosso concerto, no jantar de confraternização com os alunos de Northern Illinois University. O vídeo já está no Youtube há algum tempo, mas certos trechos são tão fortes que merecem um espaço aqui:
"Foi óbvio que vocês passaram horas e horas e horas e horas praticando estas músicas, decorando estas músicas. O fato simples que vocês decoraram o programa inteiro foi incrível, eu fiquei sem palavras. Eu fiquei cheio de emoção positiva e energia positiva porque é isso, exatamente esse tipo de trabalho que eu quero fazer com os meus alunos também. Um programa inteiro decorado e tocado com o espírito e a sensibilidade e o pulso, o ritmo e a sensibilidade com o ritmo que vocês têm, e a ligação, as conexões entre: a música da rua, a música pura brasileira, folclórica, o samba, a capoeira, tudo isso que vocês mostraram hoje, o maracatu, e tudo isso com a música contemporânea. Vocês trouxeram essa energia da rua - introduziu essa energia dentro do meio da música contemporânea, isso é especial!
Eu tenho uma opinião bem forte que é esse tipo de trabalho que pode mudar o mundo (não somente musicalmente), mas pode mudar o mundo pelo espírito de mostrar, pela possibilidade de mostrar o que exatamente o ser humano pode fazer com a vida: construir, criar arte com esse espírito, com essa energia ligada com o mundo inteiro. Isso é raro, o que vocês fizeram é raro e eu digo simplesmente muito obrigado por essa visita! Os meus alunos, a vida de todos eles também mudou por essa experiência, por este intercambio com vocês. Obrigado gente !"
AGRADECIMENTOS
Inicialmente para os onze alunos e músicos profissionais durante este processo: Adriano Letzel, Bruno Modolo Cabrera, Catarina Percinio Moreira da Silva, Charles Augusto Braga Leandro, Helvio Monteiro Mendes, Leonardo Bertolini Labrada, Marcos Raimundo Matos da Costa, Patrícia de Paula Vieira, Ronan Gil de Morais, Saulo Giovani Silva Bortoloso e Sérgio Ricardo Silva Coutinho. Agradeço de novo Leonardo Bertolini Labrada e Ronan Gil de Morais pela regência (em todos os concertos), respectivamente, das obras de Flo Menezes e Fernando Iazzetta. Agradeço os vários outros músicos também que prepararam as obras, mas foram um a um eliminados da regência, propositalmente. Agradeço também os “bloggeiros” Bruno Modolo Cabrera, Catarina Percinio Moreira da Silva e Leonardo Bertolini Labrada que alimentaram nosso blog antes, durante e após a viagem e ainda Charles Augusto Braga Leandro e Helvio Monteiro Mendes responsáveis, respectivamente, pelas filmagens e fotografias. Mas principalmente agradeço a garra, a energia, a dedicação e o trabalho de cada um deles como magos musicais em todos os palcos apresentados.
A todos os familiares e namorado(a)s dos músicos que deram suporte, apoio, compreensão e amor durante todo este desafio. Sem vocês nada iria acontecer.
Aos quatorzes compositores, pelas suas obras apresentadas: Adriano Letzel, Arthur Rinaldi, Bruno Cabrera, Carlos Stasi, Dimitri Cervo, Fernando Iazzetta, Flo Menezes, Herivelto Brandino, Leonardo Bertolini Labrada, Leonardo Gorosito, Mario Ficarelli, M. Camargo Guarnieri, Paulo Costa Lima e Rafael Alberto. Especial menção das duas novas obras maravilhosas encomendadas para esta turnê “...Zoom...” de Fernando Iazzetta e “Pan-cada(s)” de Flo Menezes. Ainda agradecemos todos os compositores que puderam ajudar nos ensaios das suas próprias composições durante todo o ano 2009. Ao Jorge Sacramento, professor da UFBA, pela ajuda da obra de Paulo Costa Lima e ao Dimitri Cervo pela autorização da nossa versão da sua obra. Aos co-diretores do Grupo PIAP, os professores de percussão do IA/UNESP Dr. Eduardo Gianesella e Dr. Carlos Stasi pelo apoio fundamental e total dedicação ao curso e seu suporte pedagógico e artístico aos alunos.
Ao Reitor Dr. Marcos Macari da UNESP que iniciou a idéia do projeto em reunião em 16 de dezembro de 2008, duas semanas antes de terminar seu mandato.
Ao novo Reitor Dr. Herman Voorwald da UNESP (antigo Vice-Reitor) que encampou a idéia em 05 de março de 2009 e assumiu publicamente sua realização 12 dias depois em Águas de Lindóia, SP. Estrategicamente ele interveio várias vezes durante o ano para garantir que absolutamente TUDO estivesse em ordem. Ele foi simplesmente O MAIOR ALIADO e incentivador do projeto do início ao fim (e MUITO além de só pagar a conta de R$ 192.000,00). OBRIGADO MESMO !!
Ao Banco Santander, de onde veio suporte financeiro para a UNESP, que determinou onde aplicar. Estamos muito honrados que este nosso projeto pude ser contemplado.
À FUNDUNESP pelo apoio ao Projeto de Pesquisa pleiteado pelo Dr. John Boudler, especialmente em nome de seu Presidente Dr. Luiz Vane e sua equipe.
Ao Roberto Guariglia, dono da Fábrica Contemporânea de Instrumentos de Percussão Brasileiros, pelo apoio constante ao Grupo PIAP.
Ao Chefe de Gabinete da UNESP Dr.Carlos Gamero, ao assessor do reitor Dr. José Gibara e à melhor equipe de suporte da Universidade: Michelle Valença, Salete Jorge, Elisabeth Visone e Elizabeth Takada.
À AREX da UNESP e sua equipe especialmente ao Assessor Chefe Dr. Celso Freire e em especial para Marisa Abrantes que sofreu comigo durante alguns meses até o término dos últimos repasses financeiros. Ao Richard Feres da agência de viagens que cuidou dos detalhes como pude.
À ACI da UNESP e sua equipe, especialmente ao Coordenador de Imprensa Oscar D’Ambrosio e Daniel Patire pelo apoio ao longo dos anos, pelas reportagens magistrais, pelo treinamento dos “bloggeiros” e pelo equipamento fornecido para gravação dos nossos concertos no exterior.
Ao nosso Diretor Dr. Marcos Pupo, nosso Chefe do Departamento de Música Dr. Florivaldo Menezes, nossa Coordenadora do Conselho de Curso em Música Dra. Valerie Albright e suas equipes pela ajuda e apoio permanente ao Grupo PIAP, não somente neste projeto, mas sempre. O Instituto de Artes - a nossa casa acolhedora - tem seus problemas e/ou suas limitações, mas é simplesmente o melhor lugar para poder desenvolver nosso trabalho.
A todos os nossos anfitriões no exterior pelo zelo, cuidado e carinho com que nos acolheram e também pelo entusiasmo com que elogiaram o nosso trabalho.
Ao Ulysses Cruz por doar seu tempo, pelo olhar crítico, apoio inconstitucional e entusiasmo, e pela sua amizade, insights, e campanha para conseguir roupa de inverno. Não importa que a marca Osklen (roupa) não deu certo para ajudar o nosso projeto, pois já era muito em cima da hora mesmo.
Às revisoras de textos Diane Williams, Martha Herr e Valerie Albright por corrigir e melhorar as notas dos programas dos concertos em inglês, sobre as respectivas informações bibliográficas dos compositores e das suas obras originalmente escritas por John Boudler. Também agradeço as pessoas que ajudaram a melhorar este relatório: Laura Boudler, e depois, Catarina Percinio e Leonardo Bertolini Labrada.
Ao Maestro João Carlos Martins e ao Cônsul Geral do Consulado Americano Thomas J. White pela ajuda em conseguir os vistos necessários para nossos alunos entrarem nos EUA. Consequentemente facilitou adquirir os vistos também para entrar no Canadá.
Ao Ricardo Rizzo que ajudou a cuidar ainda mais da movimentação dos músicos no palco, treinando-os através de exercícios físicos específicos para manter a saúde corporal e suportar a exigente agenda da turnê. É um amigo, cavalheiro e grande profissional que doou seu tempo em prol da saúde e do sucesso do Grupo PIAP.
Aos quatro alunos do então primeiro ano: Arturo Uribe, Clenio Henrique, Rosângela Rhafaelle e Rubens Lopes que não puderam ir conosco e, ainda assim, com grande caráter, nos deram apoio o ano todo, sempre presentes para ajudar nos ensaios.
Às pessoas que responderam nosso anúncio no Forum newsletter, entregue aos membros da American Society of São Paulo, emprestando seus casacos de frio (além dos empréstimos do próprio Ulysses Cruz e do Professor André Rangel).
Aos motoristas do IA/UNESP que transportaram os alunos de percussão de Ipiranga para Barra Funda quase todos os dias durante o ano de 2009 até o nosso novo espaço ficar pronto no novo campus. Tal mudança se efetivou somente em 26 de novembro de 2009.
Observação: o mesmo repertório dos concertos apresentados durante a Turnê Norte-Americana do Grupo PIAP também foram apresentados cinco vezes antes aqui no Brasil:
- Em 06/11/2009 durante o 5º Encontro Latino-Americano de Percussão na Universidade Federal de Uberlândia, MG;
- Em 10/11/2009 no SESC Consolação durante o Seminário Ibero-Americano de Educação Social e Inclusão Social promovida pela Santa Marcelina;
- Em 15/11/2009 durante o 4º Encontro Internacional de Percussão promovido pelo Conser-vatório de Tatuí, SP;
- Em 10/12/2009 concerto matutino fechado para o Conselho Universitário da UNESP no Teatro da Música do IA/UNESP;
- Em 10/12/2009 concerto vespertino aberto à comunidade no Teatro da Música do IA/UNESP.
NOTA FINAL, MAS A MAIS IMPORTANTE DE TODAS - obrigado do fundo do meu coração à minha esposa Laura e os meus filhos gêmeos Beatriz e Samuel que acabaram de completar seus quarto anos de vida. Eles que mais sofreram com a minha ausência durante quase todo o ano de 2009, início de 2010 e ainda com minha atual saúde fragilizada. Amo MUITO vocês, John Boudler.
Alguns comentários das pessoas após receberem o nosso relatório final
(eu e o Eduardo Gianesella mandamos o relatório para várias pessoas via e-mail)
Fala John, Li seu relatório sobre a turnê do PIAP aos EUA. Realmente muito emocionante, feito do seu jeito! Trouxe-me lembranças dos bons tempos que passamos no México! Parabéns! Como está sua saude, melhor?? Vê se toma juízo, vc já ta meio velho hein!! Grande abraço! Marcel Balciunas, ex-PIAP em SP.
Obrigado John. Fico feliz que seus alunos gostaram da turnê. Todos aqui amaram a performance do grupo. Espero ter uma chance de te ver quando eu estiver em São Paulo neste julho. Tudo de bom, Mark Duggan - University of Toronto.
Bom dia Edu!!! Sou Tiago Calderano do Rio! Cara... precisava responder este email, agradecendo ao John, você, Carlão, e todos do PIAP, por esse feito... PARABENS!!! Vida longa ao PIAP!!! Sinto-me muito contente, que existam pessoas tão animadas, e profissionais, que fazem de um grupo de percussão uma escolha de vida, e não uma burocracia, de ir lá, dar as 20 horas semanais e pronto!!! Enfim... PARABÉNS... espero encontrá-los um dia para parabenizar pessoalmente... Obrigado! Tiago!
Grande John!!! Só de ler metade do seu relatório já me emocionei muito e cansei por vocês... Não sei se é possível para quem não estava lá, imaginar tanto tesão e o quão bem fez para o grupo, apesar do cansaço... O Fábio havia comentado comigo do tanto que você se desgastou na viagem, mas só lendo o relato pude ter uma pequena idéia... eu pude acompanhar por vezes via blog, mas realmente agora sei que foi du caramba... Fico realmente feliz que esse projeto tenha ocorrido com tamanha magnitude, e tenho cada vez mais apreço por seu trabalho feito com tanto carinho e determinação pela percussão de São Paulo do Brasil e do Mundo... Meus sinceros PARABÉNS!!! Um grande abraço saudoso e espero te encontrar em breve... Francisco Abreu, ex-PIAP em Brasília, DF (www.ktzperc.com).
Oi John, Parabéns de novo pela viagem! Que acontecimento e que presente para seus alunos. Desejo tudo de melhor !! Erik Charlston - Manhattan School of Music.
Meu caro herói, adorei ler o relatório da viagem do PIAP pelos Estados Unidos e Canadá. Fiquei muito orgulhoso de vocês. Parabenizo-lhe e a todos do grupo pelo sucesso dessa hercúlea turnê. Não imaginei que você tivesse tido tantos problemas como os enfrentado. Desejo-lhe rápido restabelecimento de saúde. Um grande abraço, Angelo Mugia - Gerente de Programação - Mozarteum Brasileiro Cultural - SP.
Querido John: Ouça meus aplausos (clap, clap, clap., etc., etc.)! Eu já tinha ouvido falar maravilhas entusiásticas dessa turnê pela Martha, e agora, lendo, me parece que ela não exagerou nada. Como eu dizia há quase 30 anos atrás: Se você não existisse, precisava ser inventado! Olha: eu AMEI, especialmente, o "feche" do relatório! Parabéns, cumpadre, e que desse entusiasmo brotem muitos outros grandes sucessos. Beijo em toda a família, Ilza Nogueira, compositora.
Oi Edu!!!Fiquei muito emocionada com tudo o que li no relatório!! A própria maneira do John escrever, tão calorosa e pessoal, os relatos de grandes percussionistas, o desenvolvimento da tournê, tudo muito especial!!! Pra mim, que já fiz parte desta história ha tantos anos, me enche de orgulho e saudade !!! Eu não sabia que o John estava tão debilitado após esta empreitada... espero que ele já esteja bem e recuperado, pronto para seguir realizando os nossos sonhos!!!! Obrigada por compartilhar !!! BJS, Valeria Zeidan Rodrigues, ex-PIAP em SP.
John, muito obrigado pelo relatório. Que viagem bárbara que você organizou e proporcionou a seus alunos. Fiquei emocionado ao ler o seu relatório. Você, além de um músico excepcional, é também um professor fora de série (eu já sabia). Há quantos anos você forma músicos no Brasil! E com que categoria!! Parabéns!!! Espero que você fique bem de saúde rapidamente e possa seguir esse seu trabalho maravilhoso. Os seus alunos agradecem, e a música no Brasil também agradece. Um grande abraço e até breve, Nelson Kunze - Diretor-Editor - Revista CONCERTO.
Prezado Professor Boudler, Sempre é um prazer poder auxiliar em eventos que levem ao engrandecimento de nossa UNESP, ainda mais quando os envolvidos se atiram de corpo e alma em sua realização. Parabéns e contem conosco! Abraços, José Celso Freire Junior (Assessor Chefe AREX/UNESP).
Oi Edu e John. Muito bacana. Fonte de informações para o meu futuro doutorado sobre a Historia da percussão erudita no Brasil. Vou tentar o doutorado em Aveiro, se der certo vou em outubro pra lá. Em julho o Prof. Jorge Sacramento (o Baguinha) da UFBA vai organizar um encontro de percussão e me chamou para fazer uma pequena palestra previa sobre esse tema da historia. Certamente no futuro vou te perguntar muita coisa. Tenho guardado bastante material ao longo desses últimos anos. Espero que o John escreva logo o livro sobre a historia do PIAP!!! MUITISSIMO OBRIGADO PELA VINDA A UBERLANDIA DO PIAP!!!!! Abração pra vcs. Edu Tullio, professor da UFU.
John. Recebi o relatório da turnê pelos EUA e Canadá e gostaria de parabenizá-lo pelo feito. Aliás, quero expressar toda admiração que tenho por você. Não há a menor dúvida que você é o grande responsável pela transformação, evolução, formação de bacharéis, mestres e doutores em percussão desse nosso Brasil. Eu sou testemunha do que era a percussão antes e o que é depois de John Eduard Boudler. Sou seu fã de carteirinha e de outro americano que também deu um tremendo espaço a percussão (Frank Zappa). Imagino os micos que você pagou para enfrentar mais esse desafio e espero que você recupere sua saúde e esteja pleno para seus familiares poderem também curtir esse “PUTA CARA QUE VOCÊ É”. Parabéns a você e a todos que trabalharam nesse projeto e que todos nós tenhamos a sua persistência, superação e motivação, como exemplo para também alcançarmos nossos objetivos. Um grande abraço. Hilário Vassoler.
Que maravilhoso saber de tanto sucesso. Muito merecido. Mande abraço e parabéns pro John e todos os meninos. Ney Rosauro, compositor.
Caro John, obrigado pelo rico e lindo relatório, o que vocês fizeram foi realmente algo magnífico! Por favor, cuide-se para que possas restaurar bem tua saúde (chá verde ajuda). Um abraço, Dimitri Cervo, compositor.
Oi Edu, que lindo esse relatório. Transmita meus parabéns a todos. Fico muito feliz pelo tanto que a Unesp tem feito à percussão e aos percussionistas do Brasil e do mundo. Parabéns ao John, a você e ao Carlão. Fortes e percussivos abraços! Ari Colares, percussionista em SP.
Edu, Felicidades a todos los responsables de esta gira! Impresionante la cantidad de actividades que tuvieron y me alegro mucho que pudieron cosechar tantos éxitos! Espero tener la oportunidad de verlos personalmente la próxima vez que estén por los Estados Unidos! Un abrazo, Fernando A. Meza Associate Professor of Music Director of Percussion Studies University of Minnesota.
Oi John, Obrigado por mandar o relatório. Eu continuo surpreso com a amplitude da turnê que organizou por seus alunos. Experiência da qual estes jovens músicos nunca vão esquecer. Eles foram expostos a gama inteira de percussão daqui. Você precisa ser parabenizado por sua devoção aos alunos e por seus dons organizacionais, sem mencionar os mais altos níveis de execução que insiste e insere nos seus alunos. De novo, parabéns. Espero que você já tenha se recuperado! JanWilliams, ex-professor de John Boudler.
Chorei... Eduardo Leandro, ex-PIAP e professor de percussão na Stony Brook University, NY, EUA.
Querido amigo John: Acabo de ler o relatório de sua viagem aos Estados Unidos. Foi lindo, comovente, percorrer cada linha e compreender o esforço, a dedicação, a obsessão, o amor com que você se entregou a este projeto – que fez muito não só pela universidade, pelos alunos, por nossa cultura, mas também pela humanidade, este bem tão precioso do qual fazemos parte. Este capítulo musical merece fazer parte da história de nosso Brasil. Agradeço a você por tudo o que você já fez pela música e pela percussão deste país. Fique bom logo! Sua presença entre nós é motivo de felicidade e orgulho. Tenho orgulho de ser seu amigo. Um abraço para Laura, Samuel e Beatriz. Gilmar Goulart, professor de percussão da UFSM.
Caro John e membros do PIAP. A dimensão do que foi realizado é realmente extraordinária. Estou emocionado com a leitura do relatório, e pairando em todos os lugares a presença de um professor dedicadíssimo - gerando as 'flores amorosas' desses alunos e interpretações. Que sorte que nós brasileiros demos, com sua vinda, para ser um de nós. E os comentários refletem essa estrutura, essa energia... Viva tudo! Paulo Costa Lima, compositor.
Caramba... dá arrepios estes depoimentos dos professores! Fico muito feliz pelo grupo John! Muito mesmo! Melhoras pra vc! Abço. Herivelto Brandino, ex-PIAP em SP.
John, ótimo ver seu relatório, apesar de não ler português. Sei quanto trabalho precisou para organizar e tenho um bom senso de quanto duro seus alunos trabalharam para poder tocar num nível tão elevado e profissional e ainda com tanta graça... Sei que nunca vou esquecer sequer um momento do nosso convívio com você e seu grupo enquanto aqui em Maine. Por favor, passa para seus alunos nosso mais sincero apreço (e inveja...) e também de saber que se precisar de qualquer coisa que possa fazer, é só pedir... Parabéns ! Thomas Martin Wubbenhorst, PHD - Adjunct Professor of Music - University of Maine.
GRUPO PIAP - Atividades já em 2010:
04/01 - PIAP volta aos ensaios finais antes da turnê no Teatro do IA/UNESP (após folga merecida desde dia 17/12/2009).
05/01 - Masterclass com Luiz Cioce Sampaio, ex-PIAP e autor de vários métodos sobre pandeiro brasileiro.
06/01 - Gravar as obras de Flo Menezes, Fernando Iazzetta, Carlos Stasi , Leonardo Gorosito e Rafael Alberto no Teatro do IA/UNESP pelo próprio Flo Menezes e o equipamento do Studio PANaroma.
07/01 - Ensaios extras, coleção de grau do Ronan Gil (quatro dias após o retorno ao Brasil da turnê, em 19/02, Ronan partiu para estudar na França).
(08/01 a 15/02 - ver os detalhes da viagem no início deste relatório).
24/02 - Voto de louvor da Congregação do IA/UNESP concedido ao Grupo PIAP pela excelente repercussão da Turnê Norte-Americana.
27/02 - Primeiro ensaio com os bichos novos; entrevista com Daniel Patire para o Jornal da UNESP.
10/03 - Mini Masterclass do luthier de berimbaus Otavio Ferreira Junior.
12/03 - Apresentação do Septeto de Athur Rinaldi durante a Programação do “Conhecendo Nós” do IA/UNESP - lançamento oficial da Revitsa PETulante.
13/03 - Audição Percussivo dos Bichos no IA/UNESP.
17/03 - Visita do Thomas Masse da Yale University.
27/03 - Gravação de duas obras do compositor Jorge Antunes.
28/03 - Mixagem das duas obras do compositor Jorge Antunes.
30/03 - Masterclass de Joaquim Moraes Abreu Neto sobre os novos tímpanos Adams.
17/04 - Recital de Bruno Cabrera no Teatro do IA/UNESP.
22/04 - Concerto no Teatro do IA/UNESP.
29/04 - Relatório apresentado por John Boudler sobre a Turnê Norte-Americana do Grupo PIAP para os conselheiros do Conselho Universitário da UNESP.
GRUPO PIAP - Atividades já em 2010 - Previsões (haverá mais!):
01/05 - Audição Percussivo no IA/UNESP.
02/05 - Assistir Concerto do Duo Ello (Carlos Stasi e Luiz Guello) no Centro Cultural SP.
05/05 - Recital de Arturo Uribe no IA/UNESP.
06/05 - Concerto no Teatro do IA/UNESP.
Concerto extra organizado por Leonardo Bertolini Labrada - “Marginália”.
12/05 - Concerto no Itapeva Clube em Itapeva, SP do projeto Ouvir para Crescer realizado pela Sociedade de Cultura Artística e coordenado pelo RVA Cutural.
13/05 - Concerto na Sala Palma de Ouro em Salto, SP do projeto Ouvir para Crescer realizado pela Sociedade de Cultura Artística e coordenado pelo RVA Cutural.
10/06 - Recital de Leonardo Gorosito e Rafael Alberto no Teatro do IA/UNESP (atualmente estão morando nos EUA se mestrando respectivamente na Yale University (com Robert van Sice) e na Stony Brook University (com nosso ex-PIAP Eduardo Leandro).
17/06 - Concerto no Teatro do IA/UNESP.
24/06 - Masterclass com Eduardo Leandro.
26/06 - Audição Percussivo no IA/UNESP.
??/09 - Concerto durante o Festival Ritmo e Som da IA/UNESP (13 a 23 de setembro).
25/09 - Audição Percussivo no IA/UNESP.
??/10 - Concerto durante a Semana da Biblioteca do IA/UNESP (18 a 23 de outubro).
24/10 - Recital de Formatura - Helvio Mendes.
27/11 - Audição Percussivo no IA/UNESP.
Também serão apresentados outros quarto recitais de formatura (Adriano, Bruno, Patrícia e Sérgio).
Um último texto MUITO IMPORTANTE - obrigado pela a paciência de ler, mesmo sendo em inglês...
The Importance of Music
Karl Paulnack’s (Music Director of the Boston Conservatory) 2004 welcome address to the parents of incoming students to the Boston Conservatory. I just received this text a few days ago from Martha Herr, a dear friend, colleague and great musician from the IA/UNESP. This is what we all sincerely try to do at the Instituto de Artes… Thank-you all, John Boudler
One of my parents’ deepest fears, I suspect, is that society would not properly value me as a musician, that I wouldn’t be appreciated. I had very good grades in high school, I was good in science and math, and they imagined that as a doctor or a research chemist or an engineer, I might be more appreciated than I would be as a musician. I still remember my mother’s remark when I announced my decision to apply to music school—she said, “you’re WASTING your SAT scores.” On some level, I think, my parents were not sure themselves what the value of music was, what its purpose was. And they LOVED music, they listened to classical music all the time. They just weren’t really clear about its function. So let me talk about that a little bit, because we live in a society that puts music in the “arts and entertainment” section of the newspaper, and serious music, the kind your kids are about to engage in, has absolutely nothing whatsoever to do with entertainment, in fact it’s the opposite of entertainment. Let me talk a little bit about music, and how it works.
The first people to understand how music really works were the ancient Greeks. And this is going to fascinate you; the Greeks said that music and astronomy were two sides of the same coin. Astronomy was seen as the study of relationships between observable, permanent, external objects, and music was seen as the study of relationships between invisible, internal, hidden objects. Music has a way of finding the big, invisible moving pieces inside our hearts and souls and helping us figure out the position of things inside us. Let me give you some examples of how this works.
One of the most profound musical compositions of all time is the Quartet for the End of Time written by French composer Olivier Messiaen in 1940. Messiaen was 31 years old when France entered the war against Nazi Germany. He was captured by the Germans in June of 1940, sent across Germany in a cattle car and imprisoned in a concentration camp.
He was fortunate to find a sympathetic prison guard who gave him paper and a place to compose. There were three other musicians in the camp, a cellist, a violinist, and a clarinetist, and Messiaen wrote his quartet with these specific players in mind. It was performed in January 1941 for four thousand prisoners and guards in the prison camp. Today it is one of the most famous masterworks in the repertoire.
Given what we have since learned about life in the concentration camps, why would anyone in his right mind waste time and energy writing or playing music? There was barely enough energy on a good day to find food and water, to avoid a beating, to stay warm, to escape torture—why would anyone bother with music? And yet—from the camps, we have poetry, we have music, we have visual art; it wasn’t just this one fanatic Messiaen; many, many people created art. Why? Well, in a place where people are only focused on survival, on the bare necessities, the obvious conclusion is that art must be, somehow, essential for life. The camps were without money, without hope, without commerce, without recreation, without basic respect, but they were not without art. Art is part of survival; art is part of the human spirit, an unquenchable expression of who we are. Art is one of the ways in which we say, “I am alive, and my life has meaning.”
On September 12, 2001 I was a resident of Manhattan. That morning I reached a new understanding of my art and its relationship to the world. I sat down at the piano that morning at 10 AM to practice as was my daily routine; I did it by force of habit, without thinking about it. I lifted the cover on the keyboard, and opened my music, and put my hands on the keys and took my hands off the keys. And I sat there and thought, does this even matter? Isn’t this completely irrelevant? Playing the piano right now, given what happened in this city yesterday, seems silly, absurd, irreverent, pointless. Why am I here? What place has a musician in this moment in time? Who needs a piano player right now? I was completely lost.
And then I, along with the rest of New York, went through the journey of getting through that week. I did not play the piano that day, and in fact I contemplated briefly whether I would ever want to play the piano again. And then I observed how we got through the day. At least in my neighborhood, we didn’t shoot hoops or play Scrabble. We didn’t play cards to pass the time, we didn’t watch TV, we didn’t shop, we most certainly did not go to the mall. The first organized activity that I saw in New York, that same day, was singing. People sang. People sang around fire houses, people sang “We Shall Overcome”. Lots of people sang America the Beautiful. The first organized public event that I remember was the Brahms Requiem, later that week, at Lincoln Center, with the New York Philharmonic. The first organized public expression of grief, our first communal response to that historic event, was a concert. That was the beginning of a sense that life might go on. The US Military secured the airspace, but recovery was led by the arts, and by music in particular, that very night.
From these two experiences, I have come to understand that music is not part of “arts and entertainment” as the newspaper section would have us believe. It’s not a luxury, a lavish thing that we fund from leftovers of our budgets, not a plaything or an amusement or a pass time. Music is a basic need of human survival. Music is one of the ways we make sense of our lives, one of the ways in which we express feelings when we have no words, a way for us to understand things with our hearts when we can’t with our minds. Some of you may know Samuel Barber’s heart-wrenchingly beautiful piece Adagio for Strings. If you don’t know it by that name, then some of you may know it as the background music which accompanied the Oliver Stone movie Platoon, a film about the Vietnam War. If you know that piece of music either way, you know it has the ability to crack your heart open like a walnut; it can make you cry over sadness you didn’t know you had. Music can slip beneath our conscious reality to get at what’s really going on inside us the way a good therapist does.
I bet that you have never been to a wedding where there was absolutely no music. There might have been only a little music, there might have been some really bad music, but I bet you there was some music. And something very predictable happens at weddings—people get all pent up with all kinds of emotions, and then there’s some musical moment where the action of the wedding stops and someone sings or plays the flute or something. And even if the music is lame, even if the quality isn’t good, predictably 30 or 40 percent of the people who are going to cry at a wedding cry a couple of moments after the music starts. Why? The Greeks. Music allows us to move around those big invisible pieces of ourselves and rearrange our insides so that we can express what we feel even when we can’t talk about it. Can you imagine watching Indiana Jones or Superman or Star Wars with the dialogue but no music? What is it about the music swelling up at just the right moment in ET so that all the softies in the audience start crying at exactly the same moment? I guarantee you if you showed the movie with the music stripped out, it wouldn’t happen that way. The Greeks: Music is the understanding of the relationship between invisible internal objects.
I’ll give you one more example, the story of the most important concert of my life. I must tell you I have played a little less than a thousand concerts in my life so far. I have played in places that I thought were important. I like playing in Carnegie Hall; I enjoyed playing in Paris; it made me very happy to please the critics in St. Petersburg. I have played for people I thought were important; music critics of major newspapers, foreign heads of state. The most important concert of my entire life took place in a nursing home in Fargo, ND, about 4 years ago.
I was playing with a very dear friend of mine who is a violinist. We began, as we often do, with Aaron Copland’s Sonata, which was written during World War II and dedicated to a young friend of Copland’s, a young pilot who was shot down during the war. Now we often talk to our audiences about the pieces we are going to play rather than providing them with written program notes. But in this case, because we began the concert with this piece, we decided to talk about the piece later in the program and to just come out and play the music without explanation.
Midway through the piece, an elderly man seated in a wheelchair near the front of the concert hall began to weep. This man, whom I later met, was clearly a soldier—even in his 70’s, it was clear from his buzz-cut hair, square jaw and general demeanor that he had spent a good deal of his life in the military. I thought it a little bit odd that someone would be moved to tears by that particular movement of that particular piece, but it wasn’t the first time I’ve heard crying in a concert and we went on with the concert and finished the piece.
When we came out to play the next piece on the program, we decided to talk about both the first and second pieces, and we described the circumstances in which the Copland was written and mentioned its dedication to a downed pilot. The man in t he front of the audience became so disturbed that he had to leave the auditorium. I honestly figured that we would not see him again, but he did come backstage afterwards, tears and all, to explain himself.
What he told us was this: “During World War II, I was a pilot, and I was in an aerial combat situation where one of my team’s planes was hit. I watched my friend bail out, and watched his parachute open, but the Japanese planes which had engaged us returned and machine gunned across the parachute chords so as to separate the parachute from the pilot, and I watched my friend drop away into the ocean, realizing that he was lost. I have not thought about this for many years, but during that first piece of music you played, this memory returned to me so vividly that it was as though I was reliving it. I didn’t understand why this was happening, why now, but then when you came out to explain that this piece of music was written to commemorate a lost pilot, it was a little more than I could handle. How does the music do that? How did it find those feelings and those memories in me?”
Remember the Greeks: music is the study of invisible relationships between internal objects. This concert in Fargo was the most important work I have ever done. For me to play for this old soldier and help him connect, somehow, with Aaron Copland, and to connect their memories of their lost friends, to help him remember and mourn his friend, this is my work. This is why music matters.
What follows is part of the talk I will give to this year’s freshman class when I welcome them a few days from now. The responsibility I will charge your sons and daughters with is this: “If we were a medical school, and you were here as a med student practicing appendectomies, you’d take your work very seriously because you would imagine that some night at two AM someone is going to waltz into your emergency room and you’re going to have to save their life. Well, my friends, someday at 8 PM someone is going to walk into your concert hall and bring you a mind that is confused, a heart that is overwhelmed, a soul that is weary. Whether they go out whole again will depend partly on how well you do your craft.
You’re not here to become an entertainer, and you don’t have to sell yourself. The truth is you don’t have anything to sell; being a musician isn’t about dispensing a product, like selling used Chevys. I’m not an entertainer; I’m a lot closer to a paramedic, a firefighter, a rescue worker. You’re here to become a sort of therapist for the human soul, a spiritual version of a chiropractor, physical therapist, someone who works with our insides to see if they get things to line up, to see if we can come into harmony with ourselves and be healthy and happy and well.
Frankly, ladies and gentlemen, I expect you not only to master music; I expect you to save the planet. If there is a future wave of wellness on this planet, of harmony, of peace, of an end to war, of mutual understanding, of equality, of fairness, I don’t expect it will come from a government, a military force or a corporation. I no longer even expect it to come from the religions of the world, which together seem to have brought us as much war as they have peace. If there is a future of peace for humankind, if there is to be an understanding of how these invisible, internal things should fit together, I expect it will come from the artists, because that’s what we do. As in the concentration camp and the evening of 9/11, the artists are the ones who might be able to help us with our internal, invisible lives.
São Paulo, 29 de abril de 2010.