quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Quarto dia


Finalmente chegou o dia do nosso primeiro concerto!! Foi na University of Maine, em Orono!
Chegamos na Universidade e fomos muito bem recebidos. Assistimos uma palestra de Scotty Horey, a respeito da bateria e a musica contemporanea. Ele tocou Figment V de Elliot Carter para marimba, Javainese de Claude Bolling e Drifting de Beautiful Trigger para bateria, Corporel de Vinko Globokar para corpo de percussionista sem camisa e o aluno Thomas Bennet tocou percussao multipla - Rebonds A de Iannis Xenakis.

A montagem do palco para o concerto foi mais complicada do que o habitual... Falamos sobre isso o ano inteiro, mas somente agora comecou a realidade de tocar a cada dia num instrumental diferente. Apesar das dificuldades foi possivel fazer uma boa passagem de som e a rotina de aquecimento e alongamento antes do concerto.
Foi muito marcante essa primeira apresentacao. A energia em palco foi enorme, estavam todos muito felizes por tocar para aquele publico.

Fomos muito bem tratados no estado de Maine. Deixara saudades, tanto a compreensao das pessoas como as lindas paisagens. (estamos resolvendo as ultimas instalaçoes para poder baixar as fotos e videos. Logo estarao aqui!)

Sabemos que a tendencia eh ficar mais dificil, pois sairemos de Maine, que eh uma cidade pequena, e viajaremos para Boston, cidade grande, vida agitada e precos altos.

obs: O teclado aqui esta sem acentos!


Na foto - grupo PiAP com os Doutores Stuart Mars e Thomas Wubbenhorst, respectivamente pro-reitor e fundador do curso de percussao em Maine e coordenador do
curso atual.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Segundo e terceiro dia

Segundo dia:

Acordamos no hotel em Auburn e tivemos nosso primeiro contato com o breakfast americano, um café da manha diferente do que estamos acostumados, pois existem comidas mais gordurosas e muita massa.
Após o café viajamos durante duas horas muito animados até o estado do Maine para conhecer o distribuidor das baquetas Vic Firth. Lá tivemos mais duas horas de conversa com o próprio Vic Firth. Ele foi muito educado e simpático, uma pessoa com grande carisma. Depois dessa conversa, que foi muito instrutiva para todos nós, ja ele falou muito de sua experiencia profissional e de sua empresa, cada um de nós recebeu um pequeno presente dele.
Depois dessa maravilhosa experiencia, viajamos mais duas horas até Gray. Almoçamospor la num restaurante muito tradicional com comidas típicas do interior. Adiante, na viagem, chegamos em Freeport, onde nosso diretor - muito preocupado com as notícias sobre a pior frente fria dos últimos 30 anos - nos levou em um outlet para comprarmos roupas mais apropriadas.
Inesperadamente numa parada de caminhoes, ao lado do hotel que chegamos em Bangor, vimos um tanque de guerra sendo transportado por um dos caminhoes!



















Terceiro dia:
Nosso primeiro mini-concerto ocorreu esta manha na fábrica da Vic Firth e foi para os funcionários da fábrica. Após o concerto tivemos um tour pela fábrica, no qual vimos todo o cuidado que os funcionários tem para produzir tais baquetas. Sao diversos passos só para diminuir a umidade da madeira e começar a cortá-la para chegar ao formato certo. Um grande processo ocorre também no controle da qualidade do produto, sao diversos testes computadorizados para medir tanto o peso quanto a afinaçao das baquetas e qualquer diferença encontrada a madeira é enviada para a reciclagem.




domingo, 10 de janeiro de 2010

Diario de viagem - 09/01/10

Finalmente, a viagem começou! Às 5h 45min, o Grupo PIAP se encontrou no Terminal 1, Asa B do Aeroporto Internacional de Guarulhos para fazer Check-In. A fila estava muito grande e o processo foi demorado, pois o sistema da TAM havia caído desde 1 hora da manhã e o processo estava acontecendo manualmente. Depois do Check-In e da pesagem das malas, o grupo foi para o Portão de Embarque 9, onde abraços emocionados com os parentes, namoradas e uma longa sessão de fotos marcaram o último contato com o Brasil e as pessoas queridas que ficaram. Não houve problemas com as malas de mão e logo o Grupo esperava ansioso no último portão do aeroporto a atravessar. Todo o processo e a viagem foi pontuado por muito humor e brincadeiras (as férias valeram a pena para reparar os ânimos dos alunos). Alunos acomodados no avião e a espera para voar: duas horas de atraso!! Mas nem isso abalou os percussionistas, pois nem a decolagem começou e a emoção tomou conta. O vôo correu muito bem e cada um arrumou sua distração, fosse filme, documentário, música ou acompanhar o mapa da viagem.
Às 17h 33min o avião pousou no Aeroporto Internacional JFK e mais sorte para o Grupo: a alfândega foi rápida e sem espera, as malas chegaram bem (salvo um case vazio que amassou) e não estava tão frio (-2 grausC). A van que alugamos havia quebrado e a empresa teve que trazer uma de Chicago para Nova York (15 horas de viagem)! O veículo que nos acompanhará pelos 37 dias é bonito, espaçoso e bem equipado. Os pais podem ficar tranqüilos, pois o nosso diretor obriga todos a usarem o cinto, dirige com cautela e a experiência de um americano e sabe a responsabilidade que tem com tantos filhos sobre sua custódia.
Logo já estávamos na estrada cantando, brincando e rindo muito. Até solfejo das músicas da turnê aconteceu! Paramos para comer em um Burger King e mais uma confirmação: o cartao VTM funcionou tranqüilamente e todos comeram bem. A graça é ver como as coisas aqui são diferentes do nosso país: muitos sabores estranhos de refrigerante e uma língua que, na prática, é bem diferente da que aprendemos nos livros. O primeiro hotel, Confort Inn é uma franquia muito boa e confortável (passamos por 5 no caminho). No final da noite, depois de passar por -7 e -12, o PIAP finalmente se instalou em seus quartos e descansou, ansioso pelo dia seguinte que já prometia.